8 de setembro de 2007
Crónicas da mesa do café II
Sentadas na mesma mesa, do mesmo café, voltamos ao assunto do costume. Oiço-a, como já mais ninguém o faz. Merece esse respeito da minha parte e não a desiludo. Sabe que pode contar comigo, quando não tem mais ninguém. Não sou benemérita, gosto de a ouvir.
Sabe que sou franca e directa, que lhe digo o que penso, mesmo que isso a entristeça. Gosta da minha franqueza, é o seu chamamento á terra, quando começa a divagar.
Por isso gosta que eu a oiça.
A convicção é a mesma, permanece inabalável e não esmorece. De vez em quando, lá sofre um revés, que assume com a naturalidade de quem sabe que não será o ultimo. Sabe que tem de superar momentos dolorosos para atingir o que ela sente ser o ponto alto da sua felicidade. Para mim a felicidade são momentos e não um estado, digo-lhe. Sorri. Se calhar tenho razão, mas não é relevante.
Gosto realmente de a ouvir. É optimista, não se importa de esperar por aquilo que sabe que lhe está destinado. Dá-me forças para lutar.
Não vale a pena dizer-lhe muito. Ajudo-a se, apenas a ouvir.
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Cat,
ResponderEliminarPelos vistos também é uma amiga fantástica, será que a senhorita não tem defeitos?
Bom fds para ti,
Ervi
Ui...tenho tantos!!!
ResponderEliminarBom fds para ti também.
Bjcs.