9 de janeiro de 2008

Caminhos

Percorro a rua em modo automático. Tal como em tantos outros dias, não penso no trajecto, nem onde ponho os pés. Vagueio, em pensamento, por entre o nada em especial e o tudo em particular.
É já, a segunda vez que, hoje, faço este caminho. Por razões diferentes, por pessoas diferentes.
Todas as lojas estão já fechadas e encontro pouca gente na rua.
Não me perco no caminho mas, as ideias, parecem um novelo de lã ao qual não se encontra a ponta.
Disperso-me e volto ao início. Recomeço, para me perder outra vez.
Sem razão de ser como um todo, cada ideia faz sentido por si só.
O tempo que demoro a percorrer a distância que me separa do meu destino, é passado a tentar organizar, mentalmente, a amálgama de ideias. Para perceber a sua origem e lhes atribuir um destino. Um principio e um fim...

5 comentários:

  1. Não faças como eu que no outro dia de manhã vinha a caminho da "casa T" e dei por mim estava quase em casa dos meus pais!

    ... o que vale é que não é longe!

    Os meus 2 neurónios de estimação de vez em quanto entram em conflito, é uma pena.... :-)

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  2. Ergui-me ao vento na tua procura
    Fundi um abraço com o sol da tua ternura
    Modelei o amor com as palavras mais belas
    Curso de errante espírito na tua procura

    Porque o pensamento é voo de milhafre
    Aprisionado em gaiola de palavras
    O infinito e o incomensurável
    Volto ao encontro das tuas profundas mágoas

    Bom fim de semana


    Mágico beijo

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