16 de abril de 2008

(In)Confidência

Começou como um escape de alma, um desanuvio (como diria um querido amigo) de sentimentos, um exorcismo de emoções... Não contava ser “ouvida”, nem de receber retorno algum. Não esperava criar empatia com quem não conheço, nem de gostar de pessoas que nunca vi.
Pensava que era chegar aqui, escrever o que me apetecesse (ou não) e pronto. Pensava que era uma forma de lidar com algo de tão pessoal como os meus sentimentos, de uma forma impessoal. Sem rostos. Mas, nada é assim tão linear e anónimo.
É engraçado como nos envolvemos nas histórias dos outros, como prezamos as visitas “de sempre”, como gostamos de receber visitas novas, de ler aquele comentário ou aquele post, como nos identificamos (ou embirramos) com pessoas que não conhecemos...
E se, por qualquer razão, não passo aqui com tanta frequência, é já natural, sentir saudades, sentir necessidade de escrever e de vos ler, de comentar e de ver comentado aquilo que escrevo...

6 comentários:

  1. Eu pessoalmente, também sinto a tua falta...

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  2. Pena é não apareceres mais. Nós também temos saudades, sabias?

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  3. Nunca pensei vir a concordar com isto... É verdade que a Blogosfera se torna um pequeno vício...

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  4. Querida Cat, agora apeteçeu-me mesmo dar-te um abraço. :-))

    Uma beijoca grande amiga.

    PF

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  5. é mesmo verdade...
    Eu também entrei na blogosfera com outros objectivos e fui-me deixando conquistar a pouco e pouco.
    E sentimos mesmo a falta dos outros: a gargalhada matinal, o comentário deliciosamente irónico, a palavra carinhosa... enfim... torna-se uma extensão de nós.
    ***

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