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Dos Natais na minha infância, tenho poucas recordações. Com uma família pequena, nunca houve ajuntamentos natalícios, com familiares (mais ou menos) distantes. Éramos sempre, só nós. Pais, avós e nós. Nós, os bons.
Mas, as poucas recordações que tenho, são guardadas com um carinho imenso e com muita saudade. Lembro-me de esperar, quase sempre até anoitecer, de ver a carrinha amarela do meu avô, a entrar pela praceta. De descer para abraçar a minha avó e de ajudar com os sacos das prendas. Lembro-me de uns sofás cinzentos às flores, onde me sentava de pernas cruzadas, ansiosa, à espera da hora de abrir as prendas. Da aletria da minha avó. De procurar (e encontrar) as prendas, escondidas pelos meus pais, de as abrir com muito jeitinho e de saber com antecedência tudo o que ia receber. Dos beijos, muito apertados, da outra avó. De passar o dia de Natal, a montar as caixas de Lego, recebidas pelo meu irmão.
E lembro-me de ir à varanda e de me perder pelas iluminações da rua e das casas. Essa, foi e será sempre, a imagem do meu Natal: as casas decoradas e a praceta, iluminada, pelas luzes das árvores de Natal, que se podiam vislumbrar, por entre as cortinas das janelas...
Feliz Natal a todos!
Feliz Natal!
ResponderEliminarBeijo
Alfredo
Feliz Natal, Cat!
ResponderEliminarUm beijo grande de quem te lê deste lado sempre com todo o prazer :)
Eu não me iria esquecer, como deves imaginar ;)
ResponderEliminarBeijinhos muito apressados para desejar-te um Feliz Natal*
Peace :)
É o que eu gosto mais desta época, todas as iluminações e cores que invadem as cidades!
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