2 de maio de 2010

Boas manhãs, aquelas...

...em que chegava à faculdade às oito da manhã e jogava à sueca até ser hora de almoço. Aquelas em que fugiamos para o Colombo, até ter de ir trabalhar. Das boleias no Toyota de '74. As horas perdidas ao telefone, depois de termos estado juntos toda a manhã. As idas ao Plateau. A viagem à Republica. As tardes de estudo, com todos em minha casa. Tenho saudades deles. Daqueles que realmente valiam a pena. De nós os seis, principalmente. Dos risos e da galhofa. De estarmos juntos todos os dias. Dos sonhos e ambições. Da liberdade e ingenuidade da altura. Da ideia de nos reformarmos aos 35. Da naturalidade com que iamos ser felizes.

Por conta de umas interessantes conversas de final de tarde, fui desencantar as fitas da faculdade, da arrecadação dos meus pais. A ideia era ler uma fita em concreto, mas não resisti e reli umas quantas. Li as deles. Dos cinco. Daqueles com quem falo muitas vezes, mas dos quais tenho saudades. Saudades de os ter ao pé de mim. Para rir e falar de sonhos. Nem que fosse só para jogar à sueca.

1 comentário: