E as festas na Igreja? Aí sim, comemorávamos os Santos à séria. Dessas festas, gostava. Eram as primeiras saídas à noite. Tínhamos ordem de soltura até mais tarde, porque havia sempre algum adulto conhecido, por perto. E estavamos no adro da Igreja, bolas!
Mas conseguiamos, sempre, fugir para saltar à fogueira ou para ir namorar no jardim. Compravamos rifas até não termos braços para levar tanta tralha para casa e bebiamos cerveja às escondidas - estavamos a contribuir, de forma benemérita, para a conservação do edifício da Igreja. O facto de ser a pagar álcool, era uma penitencia por nós assumida.
E numa dessas festas, pediram a minha mão ao meu pai. Obviamente, ele ofereceu as duas. As dele, claro. Assim, fechadinhas, em forma de punho.
Os putos, agora, já não saltam à fogueira, pois não? Deve haver uma teoria qualquer de que, se o fizerem, correm o risco de se transformarem em pirómanos loucos, ou qualquer coisa assim do género.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ainda há putos, Cat?
ResponderEliminarSe calhar, já não há, não. O que é realmente uma pena! :(
ResponderEliminarA malta quer crescer depressa Cat...não sabem o que perdem. É que o tempo não volta atrás...
ResponderEliminarPor isso é que a nossa geração é tão saudosista! Bons velhos tempos...
ResponderEliminarGeração "criança"?
ResponderEliminarGeração "que soube ser criança e se divertiu à brava com isso". :P
ResponderEliminarCerto. Acho que me assenta melhor que a "rasca" com que me "batizaram". Quer dizer...e daí talvez não... ;)
ResponderEliminarGeração Rasca. Com orgulho! :D
ResponderEliminarOh YEAHHHHHHHH.....
ResponderEliminar\o/