11 de novembro de 2010

A concentração como um exercício quase utópico

Trabalhar num open space é doloroso. Sem um minuto de silêncio, ouvem-se os bons e os maus humores, as discussões, as brincadeiras, os telefonemas atendidos e os toques polifónico-reais dos telemóveis por atender. As gargalhadas excessivas, as gritarias mal-educadas, as conversas ocasionais, as crianças em visita, as reclamações de clientes e as dores dos fornecedores. Os alarmes das portas, os apitos dos faxes, as impressoras encravadas, as chamadas em alta voz, a escrita agressiva nos teclados. Tudo isto e música de fundo. Dói.

6 comentários:

  1. :(
    Felizmente nunca trabalhei assim... só imagino...

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  2. Doi? Achas? Curioso que é no ambiente em que eu trabalho e tenho uma opinião completamente diferente da tua. Gosto muito deste "caos". E quando é preciso mais concentração não me custa, de todo, abster-me de todo o granel à volta. ;)

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  3. como te compreendo. Felizmente começaram a despedir pessoas e já foram metade, agora é mais sossegado :)

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  4. Eu trabalho nesse tipo de ambiente e adoro. Faz-me sentir menos isolada e consigo concentrar-me perfeitamente tanto que às vezes nem o radio que temos na nossa "ilha" eu oiço. Para mim é perfeito. E, Tolan...é horrivel achares bem term despedido metade das pessoas do seu local de trabalho, talvez quando chegar a vez da sua metade já não ache bom tanto sossego

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  5. eu entendo-te bem. é .preciso dose de cavalo para aguentar

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  6. nunca trabalhei em OS...e por vezes sinto-me só...por outras dá muito jeito estar fechada ;-))))

    beijo
    kat

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