12 de novembro de 2011
Diálogos imaginários
Eh pah, não lamento. Não me apetece estar contigo. Compreende, não é intolerância ou que não goste de ti. Longe disso. Chamemos-lhe afastamento temporário e necessário. Se estou em modo bicho do mato? Sim, é capaz. Estou. E como tal, prefiro estar sozinha. A exacerbação de sentimentos é algo que me aflige. Não consigo compreender, soa-me sempre a falso, percebes? Além disso tenho os meus. As minhas dores. A tua percepção do conceito de amizade tolda-te a visão, exiges demais, mesmo que em silêncio, algo que não te posso, ou quero, dar. A minha tristeza passa-te ao lado, quase invisível. Não quero pensar que seja uma escolha, o não me veres. E pior. Pior é achares que me conheces, que te sou transparente de emoções. Que a minha dor te é familiar e que me entendes como ninguém. Shame on you. Estás tão longe...
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Se ele ler, deve ter-lhe doído bem fundo, Cat
ResponderEliminarNão lê. Mas devia... :)
ResponderEliminarauuucchc :)
ResponderEliminarMas fui assim tão dura? :)
ResponderEliminarO reflexo de um espelho é por vezes duro... Acabei de me ver reflectido. Doeu :/
ResponderEliminarblika,
ResponderEliminarReflectido... porquê?