5 de janeiro de 2008
Crónicas da mesa do café V
Daqui, consigo ver o que quero e o que não quero. Vejo aquilo que os outros não querem mostrar, mas não conseguem esconder. Vejo aquilo que pensam que ninguém vê, o que acham que passa despercebido. Apercebo-me de pequenos gestos, olhares subtis, expressões quase imperceptíveis.
Arrepio-me com o silêncio abafado, imposto, mas que, me permite ouvir frases soltas, para muitos, sem sentido. Junto as peças, construo o puzzle. Observo, não comento, limito-me a ter percepção daquilo que se passa à minha volta. Não olho, vejo.
Mas, aqui, estou protegida, não me vêem, não me tocam. Este é o meu pedaço de mundo, o meu espaço de isolamento e abstracção. É a minha pequena bolha, o meu perímetro de segurança.
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Isso é q é inspiração! Com certeza o nosso jantar contribuiu de alguma forma... Aposto que, enquanto falávamos de blogs, já a tua imaginação voava e só te apetecia correr para o pc para proferires mais umas frases que, sem dúvida, sairam mt interessantes...
ResponderEliminarTás lá...
Bj Su
Também tenho necessidade de me sentir assim, normalmente faço-o quando estou só, com o meu livro, o jornal, ou até com uma boa música, mas outras é mais forte, esse sensação de observar os que os outros não conseguem esconder, que acabou por o fazer mesmo com companhia, felizmente tenho a capacidade de fazer duas coisas ao mesmo tempo. Bom Fds!
ResponderEliminarena Cat... fabuloso!*
ResponderEliminar(minha querida, posso pedir-te pra passares no meu blog? tlvz me possas dar uma ajudinha...)*
Continua assim...a VER!!!
ResponderEliminarBeijinhos e bom fds
Escreveste tal e qual o que eu sinto tantas vezes, sentada no meu cantinho enquanto vejo o mundo lá fora desenrolar-se de uma maneira estranhamente previsível: basta reparar nos pequenos pormenores.
ResponderEliminar***
"Espaço vital", "Bolha de actimel", a minha às vezes varia de perímetro! :)
ResponderEliminarEu também sou assim...
ResponderEliminar...oiço o que não se diz, e vejo o que não se vê...
Às vezes faço ouvidos moucos, mas normalmente o mundo gira para me dar na cabeça pela teimosia.