2 de abril de 2008

Conversas imaginárias


O acto de falar sozinha, supõe algum grau de insanidade, ainda que temporário, pelo menos, aos olhos dos outros. Mas há conversas imaginárias que fazem sentido. Todo o sentido...
Sejam ensaios de conversas que ansiamos de vir a ter, mas que no fundo temos a certeza de que nunca acontecerão, ou o sofrimento antecipado, por conversas que queremos evitar, mas que acabaremos inevitavelmente por ter.
Sejam alentos de alma, pontas de esperança, tristeza vã ou dores infundadas, são monólogos interiores que nos dão força, que nos fazem pensar, animam ou deprimem, mas que nos ajudam, sem recurso a conselhos de terceiros, a compreender sentimentos (os nossos) e a tomar decisões (sem possibilidade de bodes expiatórios).
No papel ou em voz alta, deixam de ter sentido, perdem o seu significado. Conversas assim, só têm sentido em silêncio e de mim para mim.

6 comentários:

  1. Um dia aprendi que só organizamos a nossa cabeça se passarmos tudo o que pensamos para palavras... As tuas podem ser ditas de ti para ti... Funciona na mesma ;)

    ResponderEliminar
  2. Olha, eu decidi escrever cartas às pessoas da minha vida...

    Também funciona, mas dá mais trabalho! :-)

    Beijoca.

    PF

    ResponderEliminar
  3. Eu falo comigo mesmo...várias vezes...e chamo-me nomes e tudo...mas não acho que seja demente...quer dizer...pronto...talvez...

    BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS

    ResponderEliminar
  4. Faço isso tantas vezes....falo comigo, falo para outras pessoas e invento as respostas delas...enfim, cada um com a sua loucura...:)
    Jokas, Carla.

    ResponderEliminar
  5. São essas conversas imaginárias que nos fazem organizar. Não é necessário comunicar, temos que conversar para dentro de nós e saber escutar.

    ResponderEliminar
  6. adoro falar sozinha! e cantar no carro também!lol
    bjoo

    ResponderEliminar