E quando se gosta, verdadeiramente, de um blog. Quando se gosta dessas histórias, contadas na primeira pessoa, que não o eu. O nosso eu. Quando se vivem as dores, como se do nosso peito de tratasse e se festejam as alegrias, como se fossem nossas. Com tamanha indiscrição. E sem pedir licença, assumindo que nos foi dada. Quando se aguardam as palavras e se desejam as fotografias. Sem conhecer quem está do outro lado, nem conseguir, sequer, imaginar a pessoa por detrás das teclas. Sem nunca ter escrito uma linha de comentário. Sem nunca se ter partilhado com alguém esse gosto. Gosta-se, porque sim. Empaticamente. Porque não nos deixa indiferentes. Nunca. Nos emociona verdadeiramente, como se ouvíssemos as palavras ditas, não, sussurradas, ao ouvido, com as flutuações e quebras, de quem, para além de escrever bem, sabe contar uma história. Uma, não. Muitas.
E quando esse blog acaba. Com que direito, se sente esse fim?
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È como se desaparecesse um amigo, um companheiro... sente-se a falta. bjs
ResponderEliminarbom texto, bem dito.
ResponderEliminarJá senti o fim de que falas e também já fechei o meu [várias vezes]...
ResponderEliminarO que senti? De ambos: vazio. fica a faltar qualquer coisa, a história para seguir, o desabafo para escrever.
Para mim a magia da blogoesfera é isso que tão bem aqui descreves...
ResponderEliminarPorque eu sinto exactamente o mesmo que tu...
ResponderEliminarPorque ontem fechou um dos meus blogues favoritos...
Hoje estou triste!
Kiss kiss
Poetic Girl,
ResponderEliminarFica um espaço por preencher.
MC,
Obrigada.
@na,
Vazio, é a palavra certa.
Vanita,
Por vezes, tem tanto de mágico como de triste.
MRPereira,
Se calhar, até era o mesmo! :)
Nunca me aconteceu ver fechar um blog que eu gostasse e que nunca tivesse comentado. Faço sempre questão de, pelo menos uma vez, dizer que andei por ali, que li, que gostei.
ResponderEliminarMas a sensação de ver acabar um blog que acompanhamos com prazer deve ser mais ou menos como andares a gostar de ler certo livro e de repente vê-lo desaparecer sem conseguires ler o final.
É um bocadinho triste, mas começou a ser recorrente, o teu é um dos poucos blogs que eu ainda acompanho com gosto.
Inês,
ResponderEliminarFico tentada a falar do fim do teu, mas vou-te poupar. :P
Mas e isso, um livro que nos prende à leitura sem nunca podermos chegar ao fim.
Gosto muito que continues por aqui e ainda estou à espera da tua companhia para o café. :*
Perdi o telemóvel e fiquei sem o teu número mas se calhar para a semana arranjo tempo para passar pelo teu humilde estabelecimento de lavoura :P
ResponderEliminarDepois digo qualquer coisa via twitter :)
Um blog é como se fosse um diário pessoal. Daí cada vez que lemos um texto, sentimos a essência, a verdade da outra pessoa...é o seu lado pessoal, ali exposto, mas sem revelar a cara. Já faz parte da minha vida ter um blog. bjs
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