14 de setembro de 2012

Voyeur me

Ou eu já só ando a ler os blogs certos ou pouco se fotogr... escreveu sobre a V.F.N.O..

9 de julho de 2012

Bucket list

Slide. Done.

Nem sei onde fui buscar a coragem para o primeiro passo no vazio.
Isso e achar que os óculos iam saltar na travagem, mas sem querer tirar as mãos das cordas. O pensamento foi do género "Bali all over again": eu ou os óculos. Disparate, claro, porque podia largar aquilo à vontade. E não, não fiquem sem gafas.

25 de junho de 2012

Agora a sério...

Eu consigo compreender esta história da publicidade nos blogs, que consigo. É apelativo: prendas e experiências que, provavelmente, de outra forma não as teriam, em troca de um post ou dois. Não engano ninguém, se o senhor Christian me aparecesse aí a acenar com uns Pigalle eu não me armava em esquisita e escrevia sobre os sapatos em vinte posts diferentes. A questão é que, para os leitores, os blogs tornam-se uma seca. É a mesma coisa que estar a ver um filme do qual estamos a gostar e de repente, estamos vinte minutos a comer com anúncios, até começar a segunda parte. Eu não sei como é convosco, mas eu, na grande maioria das vezes, mudo de canal e esqueço-me do filme que estava a ver.

22 de junho de 2012

E depois de um post profundo...

Ficam a saber que sou grega desde pequenina. Tirando para aí, os meses de Junho e Julho de 2004, obviamente.

No meu canto

Ando há dias a tentar escrever sobre as minhas fragilidades, sem sucesso. Pior que senti-las é assumir que as tenho. Não passa por um “não sou capaz”, são defesas em baixo e portas abertas, como que a convidar, em silêncio, emoções indesejadas.
Normalmente, posso tudo, recuso auxílios e apoios, mesmo que os anseie fervorosamente e em segredo. Eu consigo. Consigo fazer, consigo aguentar, consigo sentir. O facto de ter ou não o controlo no destino, nunca é variável a considerar. Testo-me até ao limite, com os riscos em consciência, mas sem querer saber das consequências. Em mim. O mal que me fará a eventual desilusão, de algo por concretizar.

E o grito de ajuda vem mesmo naquele último milésimo de segundo que pode definir um fracasso. E mesmo assim, ouço-o sempre antes de dar conta de que fui eu quem gritou.

19 de junho de 2012

Uns queridos...

Ao chegar a casa, dou conta de que andei todo o dia com brincos de pares diferentes. Mulas, não houve uma alma que me avisasse.

Momento fashion do dia

É sabido que trabalho numa grande superfície. Engana-se quem pensa que isso é uma coisa boa, que não é. É giro no início das colecções, mas depois, já não há pachorra para tanto trapo. Além disso, moro em frente a um centro comercial. Não vá ser desafiada por alguém, não meto lá os meus pés. E aos fins-de-semana, mais lojas, nem pensar. Portanto, roupa de verão, só a que me serve do ano passado e ainda assim, mal.

Decidi passar pela concorrência a ver se comprava alguma coisa mas, tudo o que vi, ou não tem ponta por onde se lhe pegue – estas coisas dos diferentes comprimentos atrás e à frente e a misturada de texturas e tendências, não são para mim – ou já estão mais que vistas nos “hoje vou assim” das fashion bloggers por essa blogo fora - um enjoo, sério, a mesma peça vista em quinze blogs diferentes, por muito gira que seja, não há quem aguente - ou all of the above. Além disso, os preços das lojas da Coruña estão ridiculamente caros, visto estarmos a falar de fast fashion, com tecidos de qualidade bem duvidosa e acabamentos manhosos.
Portanto, continuo sem ter que vestir.

2 de junho de 2012

Feira das Vaidades #8 e #9


Nos pés, Gloria Ortiz, velhinhos, com muitas visitas ao sapateiro para serem recuperados. Uma das melhores compras que fiz, super versáteis e confortáveis. Fico triste de os pôr de lado, mas já não têm ponta por onde se lhes pegue.
Os novos, da Zara. Baratos e não vão durar metade do tempo dos outros. Servem para remediar a incapacidade de encontrar o par de saltos nude ideal. 

                                                                                                                         Photo taken with Instagram.

31 de maio de 2012

Working on it. Don't quit on me just yet.

Agora, sem batota. Falta um post para deixar a Inês contente. Devia tentar escrever algo de jeito. Falar das férias ou publicar um número exagerado de fotografias. Já disse que vi um dos pores-do-sol mais inebriantes da minha vida? Ou uns sapatos. Sempre fugia pelo caminho fácil da futilidade e deixava as coisas sérias para outra vez. Também posso falar das artroses de um dos meus gatos. Sim, artroses, a meio caminho de uma hérnia discal. Gato fino o meu, que come que nem uma lontra e agora está proibido de saltar para o alto das estantes do escritório. Tirando isso, só a volta ao trabalho, que ao fim de quatro dias já me faz sonhar com as férias outra vez.
Sinto falta de ter vontade de escrever. Ou melhor, sinto falta de escrever com o coração. Perco-me na racionalidade do dia-a-dia e deixo as emoções escondidas. Penso demasiado em cada palavra, em cada frase. Não dá gozo escrever assim, como se estivesse a resolver uma equação matemática. Como solução da variável, só há uma hipótese, a correcta. Branco ou preto. Faltam-me as shades of grey.

Oh, gaita...

Com este, já só falta um.

E se vos disser que...

...ando a pensar em começar outro blog?


Mais específico. Começa assim: Sempre que volto de férias, venho cheia de intenções. Intenções em escrever o relato dos dias, as críticas aos hotéis no TripAdvisor, fazer os álbuns das fotografias. Claro que fica tudo por fazer. Por tempo, paciência ou outra coisa qualquer. Ficam as intenções. 
Este ano decidi deixar-me de tretas e fazer o que gosto. Já que não posso andar sempre a viajar, vou escrever sobre o (pouco) que já vi, senti e vivi.